ESTUDO N°1 MORTE E VIDA

11º Trabalho do Grupo Magiluth

Ano: 2022


APRESENTAÇÃO


Depois de uma peça estruturada no texto do autor francês Jean-Luc Lagarce (Apenas o fim do mundo - 2019), o Grupo Magiluth, em 2020 decide voltar seus olhos à literatura brasileira, desta vez com o escritor e poeta João Cabral de Melo Neto como elemento propulsor do debate propondo uma pesquisa que parte da obra "Morte e vida Severina" (1954/55). A décima primeira peça do grupo intitulada "Estudo N°1 Morte e Vida" é próxima à uma "peça palestra." Utiliza-se do livro como disparador e atravessa uma série de estudos contemporâneos acerca de construções, formações e interações sociopolíticas no Brasil e no mundo ao longo dos séculos XX e XXI apontados pelo grupo. 


Em Estudo N°1 Morte e Vida estão as urgências sobressaltadas nos últimos anos, como a questão da migração em busca de condições "melhores" e da relação desses indivíduos com a terra, com o trabalho, com a morte e com o poder político; as questões climáticas, da seca e para além dela, e como isso tem afetado a(s) vida(s) em várias partes do mundo; como o assunto é perpassado pela política, que enriquece os coronéis e quem está no poder, enquanto empobrece a população e não atende aos cuidados básicos; a precarização do trabalho e a uberização (e a ideia que a competição e a flexibilização só tem provocado mais desemprego e pauperização). 


No decorrer da história do país, em inúmeras circunstâncias, pessoas foram levadas a deixar os seus territórios de origem em busca de melhores condições. São movimentos migratórios forçados por adversidades, que fazem com que muitos se lancem em direção a lugares de novas esperanças, novas oportunidades, de uma nova vida. Somos muitos Severinos. Morte e Vida Severina é um trabalho que fala muito sobre o Nordeste, mas também sobre dinâmicas de mudança em âmbito local, regional, nacional e, mesmo, mundial - mesmo que, seja árdua a travessia de fronteiras. 


Para a direção do Estudo N°1 Morte e Vida, o Magiluth convidou o Luiz Fernando Marques, o Lubi - parceiro do grupo desde 2012 e diretor dos espetáculos "Aquilo que o meu olhar guardou para você" e "Apenas o fim do Mundo", este último juntamente com Giovana Soar - e o ator e diretor musical Rodrigo Mercadante, que possui reconhecida experiência acerca de trabalhos cênicos construídos a partir de textos poéticos e não dramáticos. 



SINOPSE     

A partir do poema dramático Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, o Grupo Magiluth propõe um estudo cênico sobre a trajetória de imigrantes que deixa o sertão nordestino e seguem o caminho do rio, em busca de melhores condições de vida e trabalho. O olhar híbrido e inquieto do coletivo pernambucano se volta, neste espetáculo, para os movimentos migratórios gerados por adversidades climáticas, políticas e sociais, buscando observá-los tanto em suas analogias quanto na heterogeinidade de seu conjunto. 

     

FICHA TÉCNICA

Criação e Realização  Grupo Magiluth 

Direção Luiz Fernando Marques 

Assistente de Direção e Direção musical Rodrigo Mercadante

Dramaturgia  Grupo Magiluth

Elenco Bruno Parmera

Erivaldo Oliveira

Giordano Castro

Mário Sergio Cabral

Lucas Torres Amorim 

Fotografia  Vítor Pessoa e Mariana Beda 

Design Gráfico Bruno Parmera


Duração  1h20mi

Classificação : 16 anos




Presentation

After a play based on the french author Jean Luc-Lagarce (Apenas o fim do mundo - 2019), Magiluth Group, decides by the year of 2020 to beginning a new theatrical research about the work “Morte e Vida Severina” (1954/55), from João Cabral de Melo Neto, a brazilian poet. The eleventh play of the company “Estudo N°1 Morte e Vida (Study N°1 Death & Life)'' beholds ond the book as a trigger to crossroads between contemporary studies about constructions, formations and sociopolitics interactions from Brazil and along the world in between XX and XXI centuries.


“Estudo N°1 Death & Life” addresses society urges from these recent past years as climatic refugees, the human relationship with Earth, work, death and political power. 


Synopsis

Based on the dramatic poem Morte e Vida Severina, from Joao Cabral de Melo Neto, Magiluth Company proposes a scenic study about the traject of brazilian refugees that abandons the northeast desert countryside and follows the river course, hopping to find better conditions of live and work. The hybrid and active gaze of the group lean towards humans migratory processes, as climatic, politics and social migrations, wishing to behold both its particularities as the entire global scene.


“The work, full of eminently political crossings, maintains the authority of the Magiluth, verified in the maintenance of the freshness of its scenic game, in the performative work with the construction of narrators and characters, in addition to a glance at its own trajectory under the optics of severino's walk. The Magiluth, those men who play, men who cry, open and close curtains and feel in this friction between what is of them in that Severino, what is of that Severino in them.” Amilton de Azevedo




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